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Novo Progresso
3 de dezembro de 2024

Operação Quéfren desarticula organização criminosa que causou prejuízo de cerca de R$15 milhões

Operação Quéfren desarticula organização criminosa que causou prejuízo de cerca de R$15 milhões

 

Na terça (3/5), a Operação Quéfren, da Polícia Federal (PF), desarticulou uma organização criminosa que atuava com pirâmide financeira (esquema Ponzi), assim como em crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.

De acordo com as informações da investigação, cerca de 120 podem ter sido enganadas, ocasionando um prejuízo de aproximadamente 15 milhões de reais.

Foram executados 3 mandados de prisão temporária e 8 de busca e apreensão, os quais foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Itajaí/SC, nas cidades de Balneário Camboriú, Tubarão e Camboriú e na cidade paulista de Barueri.

Além disso, segundo a PF, ainda na terça estará sendo realizado o bloqueio e sequestro de bens em nome de pessoas físicas e jurídicas da organização.

A investigação apontou que a organização criminosa é composta por aproximadamente 20 pessoas, os quais atuam desde 2019. Em suas atividades os criminosos constituíam empresas que atuavam como banco digital, mas sem a devida autorização do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Essas empresas ilegais prometiam, de forma enganosa, um alto rendimento muito acima dos juros praticados pelo mercado. Os clientes eram atraídos pelas falsas promessas e investiam recursos financeiros na forma de depósitos em dinheiro, ou ainda, por negociação de criptomoedas, informou a PF de Itajaí.

“Foi possível identificar que a principal empresa envolvida encerrou suas atividades em 2021, alegando que todos os investimentos dos clientes estariam bloqueados em uma conta de corretora de criptomoedas. Posteriormente, essa mesma empresa lavrou boletim de ocorrência acusando uma celebridade italiana de apropriar-se dos recursos. Suspeita-se, no entanto, que podem se tratar de histórias fictícias com o objetivo de os investigados passarem-se por vítimas e esquivarem-se da cobrança dos investidores” – esclareceu a PF em nota.

Os envolvidos foram denunciados em crimes de organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro e crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.

O nome da operação, Quéfren, faz alusão ao segundo maior monumento do Egito Antigo – Pirâmide de Quéfren, construída há mais de 4500 anos. (Com informação da PF).

Foto: Reprodução.

O Impacto

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